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As 4 perguntas de entrevista de emprego mais feitas pelos recrutadores

Você está preparado para a sua próxima entrevista de emprego?

“Depois da escola/faculdade, você não vai precisar mais estudar!”

Homem segurando uma minii lousa com os dizeres lifelong learning plan

1. Fale um pouco sobre você

Essa é uma das perguntas de entrevista de emprego que aparece logo no começo do bate papo.

Essa pergunta tem o intuito do recrutador conhecer um pouco mais de você. Mais do que o lado profissional, a empresa tem também interesse no seu lado pessoal. 

Nossa sugestão de resposta é você ser objetivo e falar um pouco sobre a sua trajetória profissional.

Busque destacar suas principais qualidades com base em feedbacks anteriores. Você é um bom líder? Sabe trabalhar em equipe? É focado em resultado?

Complemente com algum hobby ou informação pessoal que você acha que pode agregar para sua entrevista de emprego.

 

2. Por que você quer trabalhar nessa empresa?

Agora é hora de você mostrar que você estudou sobre a empresa e que ela faz super sentido para o seu momento de carreira.


Lembre-se: demonstre muita vontade em fazer parte dessa empresa! O momento é agora! 

3. Cite um defeito e uma qualidade sua

O termo lifelong learning é uma prática que defende a permanência do aprendizado ao longo de toda a vida, fora da vida acadêmica.

 

4. Por que você deve ser contratado?

O termo lifelong learning é uma prática que defende a permanência do aprendizado ao longo de toda a vida, fora da vida acadêmica.

 

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O que é lifelong learning e por que é importante para você que está procurando um novo emprego?

Mesmo depois da vida acadêmica, adquirir novos conhecimentos é um reflexo do dinamismo do mundo contemporâneo. Saiba o que é essa expressão e como ela pode ajudar na hora de conquistar uma nova oportunidade.

“Depois da escola/faculdade, você não vai precisar mais estudar!”

Isso já passou pela sua cabeça na época que você estudava?

Você já deve ter percebido que com a velocidade que as mudanças vêm ocorrendo atualmente, se você não continuar estudando e capacitando, você ficará para trás. Seja na disputa por uma vaga de emprego ou uma promoção dentro de uma empresa.

Manter-se atualizado e ter uma cultura de sempre estar aprendendo, fará com que você evolua tanto profissionalmente como pessoalmente. 

Essa educação contínua é o que chamamos de lifelong learning, ou traduzindo ao pé da letra, aprendizado para a vida toda.

Homem segurando uma minii lousa com os dizeres lifelong learning plan

O que é lifelong learning?

O termo lifelong learning é uma prática que defende a permanência do aprendizado ao longo de toda a vida, fora da vida acadêmica.

O intuito é continuar aprendendo em todos os momentos que a vida te proporcionar e com as pessoas que cruzarem o seu caminho.

Cada vez mais, as pessoas precisam estar dispostas a continuar adquirindo novos conhecimentos para acompanhar as transformações da sociedade e também do mercado de trabalho.

Quanto mais habilidades adquirirmos, maior será o nosso arsenal para solucionar até os problemas mais específicos dos negócios e melhor acompanhamos as transformações do mercado.

Isso será sempre bem visto pelas empresas contratantes, onde seus profissionais ajudarão no crescimento sustentável do negócio.

Segundo o Lifelong Learning Council Queensland (LLCQ), instituto australiano de maior autoridade no assunto, a educação continuada se apoia em 4 pilares:

  1. Aprender a conhecer: ter uma postura curiosa, questionadora e sentir prazer pela reflexão e pelo processo de adquirir conhecimento.
  2. Aprender a fazer: aliar a teoria à prática para ter um desenvolvimento mais concreto. No lifelong learning, também é importante criar o hábito de praticar as habilidades comportamentais, como a negociação.
  3. Aprender a conviver: reconhecer que todas as interações, positivas e negativas, são fontes de aprendizado. Isso inclui saber receber e internalizar feedbacks, lidar bem com conflitos e procurar aprender com todos do seu círculo social e profissional.
  4. Aprender a ser: é se colocar como responsável pelo próprio aprendizado, criar autonomia e auto motivação para persegui-lo todos os dias. Afinal, a vida não é um curso que nos entrega uma ementa pré-definida, concorda?

Com base nisso, há 4 características que um lifelong learner deve possuir. São elas:

  • Flexibilidade: acreditar que as nossas habilidades são imutáveis, ou “dons”, nos mantém na zona de conforto. O lifelong learner busca estar em uma zona de aprendizado e crescimento. E como está sempre em reinvenção, torna-se alguém mais flexível.
  • Peito Aberto: é natural que a gente procure se relacionar com pessoas com opiniões e backgrounds parecidos com o nosso. Mas isso cria bolhas que diminuem as oportunidades de aprendizado. Quem pratica o lifelong learning se abre para as diferenças, porque vê na diversidade de pensamento chances de enriquecer seu conhecimento.
  • Pés no Chão: ao mesmo tempo que reconhece seus avanços, também entende que nunca saberá tudo. O lifelong learner compreende suas lacunas para construir uma visão apurada de si e direcionar a aprendizagem.
  • Protagonismo: quem adota o aprendizado contínuo é autodidata e também tem capacidade de autoavaliação. É uma pessoa curiosa, dedicada e disciplinada, que conclui suas iniciativas de aprendizagem. O lifelong learner dificilmente compra um curso para depois abandoná-lo.

A importância do lifelong learning pra você que está procurando emprego

Se você se encontra no cenário hoje, à procura de uma nova oportunidade, ser um lifelong learner pode ajudar muito nesse momento. E eu vou te explicar o por quê.

Essa sua curiosidade do aprendizado contínuo, te ajudará a se capacitar, cada vez mais,  para a posição que você tanto deseja.

É buscar uma maior qualificação para o cargo que você tanto quer!

Todas as vagas possuem pré-requisitos comportamentais como técnicos. 

Por exemplo, você quer se candidatar em uma vaga de marketing digital mas não tem conhecimento técnico em ferramentas de email marketing. Como você pode desenvolver isso?

Pesquise cursos online que podem te ajudar com essas ferramentas e certifique-se de colocar isso na prática.

Existem ferramentas específicas de email marketing que são gratuitas, como o MailChimp, e você poderá aplicar o que aprendeu na prática.

Além do crescimento profissional, o aprendizado será importante para sua empregabilidade no futuro! 

Minha recomendação é sempre ficar atento aos pré requisitos que sempre aparecem nas vagas que você quer se candidatar. Veja quais aparecem mais e vá em busca de aprendê-los.

Isso aumentará suas chances do recrutador gostar do seu perfil e chamá-lo para uma conversa.

Para pré requisitos comportamentais, busque sempre identificar melhorias em si mesmo.

Se você tem o desejo de um cargo de liderança, por exemplo, busque focar no desenvolvimento de skills que possam te ajudar a conquistar essa posição.

Por que as empresas devem ter a cultura de lifelong learning?

Quando chegou o advento do digital, muitas empresas tiveram que se adaptar à nova realidade. Quem não se adaptou, foi ficando para trás.

Exemplos da Blockbuster, Kodak e outras grandes empresas que acabaram vendo seu modelo de negócio obsoleto à frente do digital, simplesmente, por acreditarem que o digital não iria vingar.

Do ponto de vista da empresa, manter seus colaboradores atualizados às mudanças do mercado faz com que ela esteja mais preparada para possíveis desafios.

Conclusão

Tenha em mente a ideia de sempre estar aprendendo.

Mostre numa entrevista de emprego que você quer aprender com uma nova empresa e os desafios que esta vier te proporcionar.

Hoje, para quem quiser continuar crescendo na carreira, o lifelong learning pode ser uma prática muito útil para você conquistar seus objetivos pessoais e profissionais.

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Recebi um feedback negativo no processo seletivo. O que eu faço?

Receber feedback, seja ele negativo ou positivo, deveria ser uma das prioridades do recrutador quando ele está conduzindo um processo seletivo. Contudo, o que você deve fazer quando receber um negativo? É isso que nós vamos abordar nesse artigo.

Certamente, se você já se candidatou em alguma vaga de emprego, você deve ter recebido um feedback negativo no processo seletivo, informando que você não passou para a próxima etapa. Aliás, já vou lhe adiantando que você terá mais feedbacks negativos do que positivos. Isso é normal, fique tranquilo.

Porém, você já chegou a pensar no que fazer após receber esse feedback negativo? Eu fui procurar no Google e não encontrei nenhum artigo falando de como lidar quando você está nessa situação, durante um processo seletivo.

A fim de auxiliá-los com isso, decidi escrever esse artigo para vocês, mostrando o que vocês podem fazer após receber um feedback negativo no processo seletivo. 

Feedback negativo no processo seletivo. O que fazer?

Cenário Atual

Atualmente, uma das maiores reclamações que escuto de pessoas que participam de processos seletivos é a falta de retorno por parte das empresas após a entrevista de emprego. 

Essa falta de humanização e empatia por parte das empresas, faz com que muitas pessoas desanimem quando o assunto é procurar um emprego novo.

Muitos culpam a tecnologia por querer substituir totalmente o papel humano nessa função. Na minha opinião, a tecnologia deveria vir para somar e complementar o papel do recrutador. 

Contudo, o questionamento que eu faço é: quando a empresa lhe dá o feedback negativo, o que você faz com ele? Você escuta num dia e esquece no outro? É para isso que queremos receber um feedback?

Para mim, o feedback negativo durante um processo seletivo é algo precioso e que devemos aproveitá-lo e não somente saber se você continua naquele processo seletivo ou não. Geralmente, o feedback é baseado em dois pilares: soft e/ou hard skills.

Soft Skills

As soft skills são as suas competências comportamentais, ou seja, atributos do seu perfil pessoal que você precisa ter para ser bem sucedido no local de trabalho. Em geral, elas estão relacionadas à sua capacidade de interagir com outras pessoas no ambiente de trabalho. 

Exemplos de soft skills são: inteligência emocional, resiliência, flexibilidade e entre outras. A Equipe do RH Portal escreveu um artigo sobre as 3 soft skills mais importantes para desenvolver e dar um upgrade na sua carreira. Vale a pena a leitura!

Hard Skills

Já as hard skills são as suas habilidades técnicas que você consegue identificar através de testes práticos.

A grande vantagem das hard skills é que elas sempre aparecem no job description da vaga. São habilidades como mexer em uma determinada ferramenta de automação, saber usar o excel e entre outras.

Uma dica que eu dou para vocês é: antes de se candidatar a uma vaga de emprego, leia para ver se você possui as ferramentas que eles estão te solicitando como pré-requisitos.

Se sim, coloque elas na suas experiências profissionais porque isso ajudará o algoritmo de triagem a identificar e aprovar o seu currículo para a próxima etapa do processo.

Diferentemente das soft skills, não existe uma lista de quais são mais requisitadas pelas as empresas visto que depende para qual cargo estamos falando.

Só para exemplificar, para um analista de marketing digital é imprescindível saber utilizar o RD Station. Porém, para analista de recrutamento e seleção essa ferramenta não será necessária, e sim, saber trabalhar com o Linkedin Recruiter.

O que fazer quando receber o feedback negativo no processo seletivo?

Agora imagine o cenário: você recebe uma ligação por parte do recrutador da empresa que você fez uma entrevista há alguns dias antes. Instantaneamente, seu coração começa a acelerar um pouco.

Você atende e ele começa a conversar contigo sobre como foi a entrevista e dando um feedback negativo para você. Você responde “ok, obrigado pelo seu retorno e pela oportunidade” e desliga o celular.

É dessa forma que você recebe seus feedbacks

No próximo, eu quero que você faça desse jeito abaixo.

Agora, imagina que no momento que o recrutador estiver conversando, você questione o porquê do feedback negativo.

Por que eu não passei para essa vaga?

O que fez você escolher outro candidato ao invés de mim?

Você, não apenas, escutou mas questionou o recrutador, dessa vez. 

Esse tipo de curiosidade, a fim de saber o motivo da sua reprovação, servirá de insumo para você performar melhor na sua próxima entrevista de emprego.

Foi por causa de alguma soft skill ou falta de uma hard skill? Você já conseguirá identificar na hora que ele te responder.

Saber o porquê é seu direito como participante do processo seletivo. Nós sempre falamos para nossos candidatos: não tenha medo de perguntar durante a entrevista. 

Se o seu retorno foi via email, responda-o fazendo os questionamentos plausíveis.

Caso seja um email automático, recomendo você entrar em contato com quem te fez a entrevista via LinkedIn para saber sobre os motivos que fizeram você não passar para a próxima etapa do processo. 

Para que você diminua as chances de não receber um retorno do recrutador, nós escrevemos um outro artigo sugerindo o que você deve fazer. Dessa forma, você deixará suas expectativas alinhadas com as da empresa.

O que fazer após receber feedback negativo?

Identificado qual foi o principal motivo, agora é hora de trabalhar para que nas próximas entrevistas que você for participar, você esteja mais bem preparado.

Já adianto que a resposta, tanto se o motivo for soft skill ou hard, é a capacitação! 

Por exemplo, caso você não tenha o know how necessário em alguma ferramenta específica, hoje na internet temos vários cursos online que podem te ajudar a aprimorar seus conhecimentos naquela.

Aproveite do YouTube, onde milhares de pessoas demonstram através de vídeos sobre como usar determinadas ferramentas e suas funcionalidades. 

Assim como, no caso do feedback negativo ser por causa de uma soft skill, eu sugiro você buscar livros sobre o assunto ou ouvir podcast. É uma maneira simples de você ampliar seus conhecimentos nessa área de competências pessoais. 

Busque gravar seu speech na sua casa. Priorize as partes mais importantes dele. Desse modo, você se sentirá cada vez mais confiante para a sua próxima entrevista.

Tenha em mente estar em constante aprendizado. Um conceito chamado de lifelong learning.

São detalhes como esses que podem colocar você à frente de muitos candidatos e ser decisivo na sua contratação.

Conclusão

Em suma, o feedback negativo no processo seletivo não é o fim do mundo. Ao contrário, ele pode te abrir novas portas para você se capacitar e estar mais preparado.

Você é o candidato perfeito! Só não é para aquela vaga em específico.

Por isso, sempre priorize a qualidade ao invés da quantidade. Leia atentamente as descrições da vaga e candidate-se se ela tiver 1000% fit com seu perfil, habilidades e valores.

Aqui na Glock Consulting, nós sempre falamos para nossos candidatos que entrevista é treino! E, mais do que isso, entrar de cabeça no seu próximo processo seletivo e aproveitar o momento da entrevista é essencial. 

Dessa forma, você conseguirá alcançar o resultado que tanto deseja: uma nova jornada na sua carreira profissional. 

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Em quais etapas de uma entrevista de emprego você deve ficar esperto?

As etapas de entrevista de emprego, geralmente, são quase sempre as mesmas. Mas o candidato deve estar atento ao processo seletivo como um todo. Saber quais são essas etapas chaves e como se comportar nelas de antemão, vão te ajudar a ficar mais tranquilo e preparado.

Muita gente pensa que o processo seletivo consiste, somente, nas entrevistas com o recrutador e gestores.

Pelo o contrário, o processo seletivo de recrutamento e seleção por parte de uma empresa, começa logo quando você encaminha seu currículo ou LinkedIn para eles.

Nesse artigo iremos abordar sobre as principais etapas e dar algumas dicas que podem te ajudar a se sair melhor nos próximos processos que você participar.

  1. Triagem
  2. O primeiro contato
  3. Entrevistas
    1. Bate papo com recrutador/gestor/equipe
    2. Testes
    3. Dinâmicas de grupo
  4. Feedbacks
  5. Apresentação da proposta
As etapas de uma entrevista de emprego

1. Triagem

A primeira etapa consiste na triagem dos currículos. Aqui temos dois caminhos: o primeiro feita pelos algortimos de um software. O segundo feito por um(a) recrutador(a). 

A triagem, geralmente, é feita pelos ATS (Applicant Tracking System ou Sistema de Rastreamento de Candidatos), que são os sistemas que a maioria das empresas possuem para fazer esse primeiro filtro.

A tecnologia vem muito para ajudar a área de Recrutamento & Seleção (R&S), dando agilidade para as atividades manuais e velocidade para o processo como um todo. 

Onde se ganhou muita rapidez, dando tempo para outras atividades diárias, perdeu-se também no contato humano e num feedback personalizado. Diariamente lemos diversas reclamações nas redes sociais acerca desses tópicos. 

Posteriormente entra o papel do recrutador para analisar os currículos pré selecionados pelo ATS. 

O segundo caminho é a triagem manual, feita por um recrutador, igual fazemos aqui na Glock Consulting.

Como ainda temos um volume que conseguimos conduzir manualmente, preferimos seguir dessa forma do que depender de um robô. 

De fato, com base nas nossas conversas com nossos clientes, recrutadores,  headhunters parceiros e nossa expertise de mercado, hoje ainda não existe uma ferramenta que englobe todos os gaps do mercado de R&S. 

*Dica para você, candidato!*

Antes de nada, em ambos os casos, você, candidato, deve verificar se essa vaga e a empresa tem fit com seus valores e seu momento de carreira. 

O que você está em busca para sua carreira profissional neste momento?

Nós sempre incentivamos as pessoas a se candidatarem de forma qualitativa ao invés de quantitativa.

Dessa maneira, busque as vagas que você, realmente, possui perfil. Nós sugerimos não se candidatar em várias vagas. Isso porque você pode ficar frustrado com a falta de retorno para vagas que não fazem nenhum sentido para você. 

Além disso, o candidato deve-se atentar às palavras chaves dessa vaga. 

Será que algumas palavras chaves que estão no job description, se encontram também no seu currículo? 

Tanto o ATS como o recrutador, irão buscar palavras chaves que são importantes para essa vaga, como alguma hard ou soft skill específica. 

Então uma dica pra você que está se candidatando em vagas novas, é você adaptar seu currículo ou LinkedIn para cada vaga.

Leia o job description e identifique quais são as palavras chaves, com o intuito de você aumentar sua chance do algoritmo não te eliminar nessa etapa.

2. O primeiro contato

O 1º contato com o recrutador é a segunda etapa de uma entrevista de emprego. E não se engane: você já está sendo avaliado!

Por isso, demonstre entusiasmo e ânimo em querer essa vaga! Lembre-se que a primeira impressão é a que fica.

Muitas vezes, você não possui todas as informações na descrição da vaga. A fim de te ajudar, caso você se encontre numa situação dessas, nós separamos de 4 a 5 perguntas para se fazer nesse 1º contato.

  1. Quantas etapas terá o processo seletivo?
  2. Qual a previsão da empresa para contratação
  3. Quando será o próximo contato com o recrutador?
  4. Qual é o valor da remuneração para o cargo?
  5. Se a empresa não abrir o valor, pergunte: qual é o range salarial da vaga?

Quanto mais cedo você saber dessas informações, mais tranquilo será para você se planejar para o processo seletivo.

Dessa forma, você conseguirá se preparar melhor para as próximas etapas e decidirá se você vai entrar com tudo nesse processo seletivo ou se irá avaliar que não vale a pena participar dele.

3. Entrevistas

Agora chegou o momento de iniciar as entrevistas com as empresas! É hora de você dar tudo de si e mostrar que você é a pessoa certa para essa vaga.

3.1. Bate papo com recrutador/gestor/equipe

Chegou a hora da sua primeira entrevista!

Ela pode ser com o recrutador, com o seu futuro gestor ou até mesmo com a sua futura equipe de trabalho. 

Geralmente o papo com o recrutador será uma avaliação mais pautada nas suas soft skills e com seu futuro gestor e equipe sobre suas hard skills.

O que você deve ter em mente é que a preparação é peça chave para sair bem de uma entrevista, independentemente de com quem você irá conversar.

Em primeiro lugar, estude sobre a empresa e quem irá te entrevistar.

Pesquise sobre a empresas nas redes sociais, site, glassdoor e procure notícias sobre ela e o mercado de atuação.

Sobre o entrevistador, busque informações no LinkedIn. Suas experiências profissionais, formação e tudo mais que possa te ajudar nesse primeiro bate papo.

*Hora de se "vender"*

Um momento importante na etapa de entrevista de emprego é quando, geralmente, o gestor te pergunta sobre seus projetos e cases de sucesso que você tenha participado. Isso tem como objetivo te ajudar a “se vender”. 

Por isso, nós separamos um roteiro com 6 perguntas que você deve se lembrar de responder sobre os seus cases na sua próxima entrevista. 

  1. Qual foi o case?
  2. Quando que aconteceu esse case?
  3. Qual foi seu papel nele?
  4. Quais os indicadores utilizados para medir tal sucesso?
  5. Quanto tempo durou?
  6. Qual foi o resultado deixado para a empresa?

Logo depois ao final da entrevista, utilize o tempo restante para fazer perguntas. Entenda se essa vaga é nova ou de substituição. Por que disso?

Se for uma vaga de substituição, entenda qual foi o motivo do desligamento do outro colaborador. Se for uma vaga nova, entenda o motivo dela ter sido aberta. 

Além disso, peça ao entrevistador um feedback sobre como foi o bate papo. Se ele gostou e se o seu perfil continua alinhado com o perfil da vaga.

E, por fim, e na minha opinião, o mais importante é sair da entrevista sabendo todos os próximos passos do processo seletivo.

Confirme quantas etapas ainda restam, qual é a expectativa de contratação por parte da empresa e quando será o próximo contato.

Isso vai ajudar você a manter suas expectativas alinhadas com a da empresa, evitando maiores frustrações.

Se você quiser, pode ir além e perguntar caso não haja contato, se você pode entrar em contato com eles. 

*Ao fim da entrevista*

Logo depois ao final da entrevista, utilize o tempo restante para fazer perguntas. Entenda se essa vaga é nova ou de substituição. Por que disso?

Se for uma vaga de substituição, entenda qual foi o motivo do desligamento do outro colaborador. Se for uma vaga nova, entenda o motivo dela ter sido aberta. 

Além disso, peça ao entrevistador um feedback sobre como foi o bate papo. Se ele gostou e se o seu perfil continua alinhado com o perfil da vaga.

E, por fim, e na minha opinião, o mais importante é sair da entrevista sabendo todos os próximos passos do processo seletivo.

Confirme quantas etapas ainda restam, qual é a expectativa de contratação por parte da empresa e quando será o próximo contato.

Isso vai ajudar você a manter suas expectativas alinhadas com a da empresa, evitando maiores frustrações.

Se você quiser, pode ir além e perguntar caso não haja contato, se você pode entrar em contato com eles. 

*Dica para entrevista em inglês*

Uma dica para quem pode enfrentar uma entrevista em inglês e você se sente inseguro.

O google disponibilizou uma ferramenta gratuita, chamada interview warmup, onde você pode simular uma entrevista, conversando com a própria máquina e ela te avaliando.

Lembre-se: entrevista é treino! E nem sempre o melhor candidato que passa e sim o que melhor aproveita aquele momento.
Foto de Pedro Glock, CEO da Glock Consulting, consultoria de R&S
Pedro Glock
CEO & Fundador da Glock Consulting

3.2. Testes

Conforme dados levantados pela Revelo, o excesso de provas e testes afastam as pessoas interessadas nas vagas. Mas hoje ainda é costumeiro vermos muitos testes sendo aplicados durante o processo seletivo, principalmente nas plataformas de emprego.

Testes de inglês, português, lógica e até mesmo os práticos para verificar se você tem alguma hard skill específica.

Como você já sabe quais são as etapas que você passará, desde o 1º contato com a empresa, você consegue se preparar melhor para esses testes.

3.3. Dinâmicas de Grupo

Agora vamos falar de uma das etapas da entrevista de emprego mais conhecidas. As famosas dinâmicas de grupo. 

Hoje em dia, as dinâmicas são mais costumeiras para processos seletivos de estagiários e trainees, onde existem uma grande quantidade de pessoas concorrendo para poucas vagas.

Vamos voltar um passo atrás e comentar, de novo, a importância do 1º contato.

Ter a ciência de como será o processo seletivo, fará com que você esteja preparado para esta específica etapa da entrevista de emprego.

Uma coisa que você deve ter em mente é que todos estão lutando pela mesma coisa. Uma vaga dentro da empresa. Então, a dinâmica de grupo, nunca deixará de ser uma competição.

Por isso, seja participativo e se relacione com as outras pessoas. Não tenha medo de ser participativo e se posicionar durante essa fase.

Os recrutadores estarão avaliando, mais do que certo ou errado, mas também o seu raciocínio para defender sua opinião.  

Dessa forma, você aumenta as suas chances de estar entre os candidatos que podem passar para a próxima etapa.

4. Feedbacks

Essa etapa é a principal reclamação dos candidatos que participam de processos seletivos: não receber o retorno de uma entrevista. Em alguns casos, você até recebe um email mas é aquele com um texto padrão. 

O principal ponto dessa etapa não é somente a questão de receber ou não o retorno. Mas sim, o que você vai fazer com este. Como você pode aproveitar de um feedback negativo?

Aqui existe um outro problema, por parte das empresas, que dão um feedback mas não explicam o porquê.

Então, se o recrutador te deu um feedback, questione e busque saber o porquê que você não passou para a próxima etapa da entrevista de emprego.

Foi alguma skill comportamental ou técnica? Use o feedback negativo como combustível para se capacitar mais, através de cursos, leitura e etc.

Utilize isso à seu favor para aprimorar suas habilidades e esteja mais confiante nos próximos processos seletivos que você participar.

5. Apresentação da proposta

Agora é o momento tão esperado! Você passou por todas as etapas de entrevista de emprego e a empresa te contactou para te falar que você foi aprovado!!

Chegou a hora de definir os últimos detalhes junto à proposta. Atente-se a todos os pontos que a empresa colocou na sua proposta.

Se você tiver alinhado isso desde o início com a empresa, deixando bem claro suas condições, não tem porquê a empresa não trazer isso na proposta.

Teve alguma dúvida? Levante a mão e contacte o recrutador imediatamente.

Não formalize nada sem você ter 100% de convicção daquilo que você está lendo na proposta. Estamos falando de benefícios, salário, forma e regime de trabalho, data de início e etc. 

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Para Empresas Processos Seletivos

Aceitar contraproposta? O que você deve fazer nessa situação?

Aceitar uma contraproposta é uma das maiores “dores” que os recrutadores nos relataram para nós esse ano. Mas o que isso pode impactar para os recrutadores ou na carreira de um colaborador(a) de uma empresa?

Aceitar contraproposta? Devo ou não?

Nesse artigo, nós vamos falar o que é uma contraproposta e o que o aceite dessa pode acarretar, tanto sob a ótica de um candidato(a)/colaborador(a) como também para um recrutador(a).

Além disso, sempre daremos nossas opiniões e como nós trabalhamos com ambas situações aqui na Glock Consulting.

Primeiro, vamos falar: O que é uma contraproposta?

A contraproposta é uma prática feita pelas empresas quando um colaborado(a) pede demissão, oferencendo aumentos salariais ou até futuras promoções, com o objetivo de mantê-lo na empresa.

O principal motivo, para as empresas, usarem dessa prática é porque é mais barato para elas, ao invés de buscar por um outro candidato(a) qualificado no mercado, que demanda bastante tempo, dependendo do cargo e seu nível senioridade. 

O que isso impacta para o candidato(a)/colaborador(a)?

O recebimento de uma contraproposta é um momento delicado para todo colaborador(a).

Então vamos voltar um pouco antes de você receber uma contraproposta do seu chefe.

Lembre-se que existe um momento certo para a empresa reconhecer o seu bom trabalho, seja por atingimento de metas ou por um bom desempenho, por exemplo.

Então se você recebeu uma contraproposta, que dizer que você não está satisfeito com alguma coisa dentro do seu atual ambiente de trabalho.

Caso contrário, você não teria participado de um processo seletivo para trabalhar em outra empresa. Certo?

E isso pode acontecer por diversos motivos:

  • Transição de carreira
  • Falta de um plano de carreira
  • Falta de um bom relacionamento com seus chefes e colegas de trabalho
  • Ou simplesmente, você não gosta do que faz!

Ao ser aprovado no processo seletivo e ao comunicar a saída para sua atual empresa, você recebeu uma contraproposta. 

Mas o ponto mais importante dessa história toda é: o momento que a sua empresa te reconheceu. Na sua SAÍDA

Então pense, avalie e pergunte a si mesmo: Será que é essa empresa que você quer trabalhar? 

Grande parte das pessoas que aceitam contraproposta para ficar na empresa, independentemente da promessa feita, acabam saindo daquela alguns meses depois.

Além disso, fica também uma má impressão e surgem questionamentos com os recrutadores do processo seletivo que você participou. 

Será que o processo seletivo foi só um pretexto para forçar um aumento de salarial na sua atual empresa?

Por isso, na nossa opinião, nós falamos para todos nossos candidatos(as), serem firmes em relação às suas decisões tomadas e não aceitar contrapropostas!

O que isso impacta para os recrutadores?

Nós fizemos uma pesquisa com profissionais de RH, incluindo Recrutamento & Seleção, no último CONARH, perguntando a eles qual a maior “dor” que eles sentiam, durante um processo seletivo.

A grande vencedora foi a dos candidatos(as) que aceitam contraproposta e acabam desistindo do processo seletivo.

Geralmente isso acontece no final, com candidatos(as) finalistas.

Por isso, em sua grande maioria, resumem essa situação em um sentimento: FRUSTRAÇÃO!

Não é de se espantar, visto que um processo seletivo é tanto um custo financeiro para empresa como também temporal. 

Infelizmente, de todas os fatores que influenciam um processo de recrutamento & seleção, o aceitar de uma contraproposta é a única que o recrutador(a) não tem controle sobre ela. 

O recrutador(a) pode conduzir um processo seletivo ágil e assertivo, mas o recebimento e, principalmente, o aceite de uma contraproposta depende, exclusivamente, do candidato(a) finalista.

O aceitar de contraproposta é um dos grandes problemas que observamos hoje, por exemplo, no mercado de tecnologia.

Com o aumento das empresas em busca de soluções digitais, o mercado tech, de desenvolvedores web, está extremamente aquecido e inflacionado.

Semanalmente, abordamos esses talentos e, a cada dia que passa, vemos que o mercado de recrutamento desse setor específico, está bem agressivo.

E não é só financeiramente mas também com saídas rápidas e repentinas das empresas.

Não é por acaso que a contratação de profissionais da área de tech são os mais difíceis atualmente. 

O que eu posso dizer para esses recrutadores é que vocês não tem culpa disso acontecer, contanto que vocês fizeram tudo ao seu alcance para que essa situação não ocorra. 

Dicas para os recrutadores

Por isso, temos três dicas para vocês de como trabalhamos com essa situação aqui dentro da Glock Consulting.

Nossa 1ª dica é sempre questionar os candidatos(as), antes de incluirem ele(a) num processo seletivo, se eles estão participando de outro processo.

Caso ele responda sim, sugiro não incluí-lo como participante. Isso porque aumenta a chance dele desistir do processo, seja no meio ou no final, por uma outra proposta.

A 2ª dica é sempre buscar entender qual o motivador desse candidato(a) para sair da sua atual empresa. O que a sua vaga lhe chamou a atenção?

Será que o motivador são novos desafios ou é somente uma questão salarial?

Nossa 3ª dica para os recrutadores, é sempre estar em contato com o candidato(a), a cada etapa que passa.

Dessa forma, você busca mitigar um pouco o risco do candidato(a) finalista aceitar uma contraproposta de sua empresa atual.

Se isso acontecer, não inclua esse candidato(a) em nenhum futuro processo seletivo que você conduzir.

Até pode parecer uma decisão radical, mas dessa fora, você se protege de não acontecer isso de novo com você.

Você sabia que entrevista é treino?

Nós escrevemos um artigo para nosso mini blog sobre o que você deve fazer antes, durante e depois de uma entrevista. Assim vocoê aumentará suas chances de passar para a próxima fase ou até mesmo conseguir um novo emprego! Ficou curioso? Clique na imagem abaixo!