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Aceitar contraproposta? O que você deve fazer nessa situação?

Aceitar uma contraproposta é uma das maiores “dores” que os recrutadores nos relataram para nós esse ano. Mas o que isso pode impactar para os recrutadores ou na carreira de um colaborador(a) de uma empresa?

Aceitar contraproposta? Devo ou não?

Nesse artigo, nós vamos falar o que é uma contraproposta e o que o aceite dessa pode acarretar, tanto sob a ótica de um candidato(a)/colaborador(a) como também para um recrutador(a).

Além disso, sempre daremos nossas opiniões e como nós trabalhamos com ambas situações aqui na Glock Consulting.

Primeiro, vamos falar: O que é uma contraproposta?

A contraproposta é uma prática feita pelas empresas quando um colaborado(a) pede demissão, oferencendo aumentos salariais ou até futuras promoções, com o objetivo de mantê-lo na empresa.

O principal motivo, para as empresas, usarem dessa prática é porque é mais barato para elas, ao invés de buscar por um outro candidato(a) qualificado no mercado, que demanda bastante tempo, dependendo do cargo e seu nível senioridade. 

O que isso impacta para o candidato(a)/colaborador(a)?

O recebimento de uma contraproposta é um momento delicado para todo colaborador(a).

Então vamos voltar um pouco antes de você receber uma contraproposta do seu chefe.

Lembre-se que existe um momento certo para a empresa reconhecer o seu bom trabalho, seja por atingimento de metas ou por um bom desempenho, por exemplo.

Então se você recebeu uma contraproposta, que dizer que você não está satisfeito com alguma coisa dentro do seu atual ambiente de trabalho.

Caso contrário, você não teria participado de um processo seletivo para trabalhar em outra empresa. Certo?

E isso pode acontecer por diversos motivos:

  • Transição de carreira
  • Falta de um plano de carreira
  • Falta de um bom relacionamento com seus chefes e colegas de trabalho
  • Ou simplesmente, você não gosta do que faz!

Ao ser aprovado no processo seletivo e ao comunicar a saída para sua atual empresa, você recebeu uma contraproposta. 

Mas o ponto mais importante dessa história toda é: o momento que a sua empresa te reconheceu. Na sua SAÍDA

Então pense, avalie e pergunte a si mesmo: Será que é essa empresa que você quer trabalhar? 

Grande parte das pessoas que aceitam contraproposta para ficar na empresa, independentemente da promessa feita, acabam saindo daquela alguns meses depois.

Além disso, fica também uma má impressão e surgem questionamentos com os recrutadores do processo seletivo que você participou. 

Será que o processo seletivo foi só um pretexto para forçar um aumento de salarial na sua atual empresa?

Por isso, na nossa opinião, nós falamos para todos nossos candidatos(as), serem firmes em relação às suas decisões tomadas e não aceitar contrapropostas!

O que isso impacta para os recrutadores?

Nós fizemos uma pesquisa com profissionais de RH, incluindo Recrutamento & Seleção, no último CONARH, perguntando a eles qual a maior “dor” que eles sentiam, durante um processo seletivo.

A grande vencedora foi a dos candidatos(as) que aceitam contraproposta e acabam desistindo do processo seletivo.

Geralmente isso acontece no final, com candidatos(as) finalistas.

Por isso, em sua grande maioria, resumem essa situação em um sentimento: FRUSTRAÇÃO!

Não é de se espantar, visto que um processo seletivo é tanto um custo financeiro para empresa como também temporal. 

Infelizmente, de todas os fatores que influenciam um processo de recrutamento & seleção, o aceitar de uma contraproposta é a única que o recrutador(a) não tem controle sobre ela. 

O recrutador(a) pode conduzir um processo seletivo ágil e assertivo, mas o recebimento e, principalmente, o aceite de uma contraproposta depende, exclusivamente, do candidato(a) finalista.

O aceitar de contraproposta é um dos grandes problemas que observamos hoje, por exemplo, no mercado de tecnologia.

Com o aumento das empresas em busca de soluções digitais, o mercado tech, de desenvolvedores web, está extremamente aquecido e inflacionado.

Semanalmente, abordamos esses talentos e, a cada dia que passa, vemos que o mercado de recrutamento desse setor específico, está bem agressivo.

E não é só financeiramente mas também com saídas rápidas e repentinas das empresas.

Não é por acaso que a contratação de profissionais da área de tech são os mais difíceis atualmente. 

O que eu posso dizer para esses recrutadores é que vocês não tem culpa disso acontecer, contanto que vocês fizeram tudo ao seu alcance para que essa situação não ocorra. 

Dicas para os recrutadores

Por isso, temos três dicas para vocês de como trabalhamos com essa situação aqui dentro da Glock Consulting.

Nossa 1ª dica é sempre questionar os candidatos(as), antes de incluirem ele(a) num processo seletivo, se eles estão participando de outro processo.

Caso ele responda sim, sugiro não incluí-lo como participante. Isso porque aumenta a chance dele desistir do processo, seja no meio ou no final, por uma outra proposta.

A 2ª dica é sempre buscar entender qual o motivador desse candidato(a) para sair da sua atual empresa. O que a sua vaga lhe chamou a atenção?

Será que o motivador são novos desafios ou é somente uma questão salarial?

Nossa 3ª dica para os recrutadores, é sempre estar em contato com o candidato(a), a cada etapa que passa.

Dessa forma, você busca mitigar um pouco o risco do candidato(a) finalista aceitar uma contraproposta de sua empresa atual.

Se isso acontecer, não inclua esse candidato(a) em nenhum futuro processo seletivo que você conduzir.

Até pode parecer uma decisão radical, mas dessa fora, você se protege de não acontecer isso de novo com você.

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